[FP] Gabriel Vindice LeFay

Híbridos (Nefilin e Diclonius)  

PERSONALIDADE: - Uma pessoa calma e gentil, que não importa em que tipo de situação se encontra sempre verá uma forma de comenta-lá com humor, mesmo que seja um humor negro.  Sempre olha para o mundo de forma ampla, tentando entender o significado de tudo que acontece ao seu redor ao mesmo tempo em que tenta viver sua vida da melhor forma possível, sem causar dano a nenhuma pessoa ou criatura.  Mas que ninguém se engane com a gentileza e a calma de Gabriel, pois quando esse decide lutar, irá até o fim para matar o seu oponente, mesmo ficando triste com isso.
DESCRIÇÃO FÍSICA: Olhos azuis profundos e calmos que parecem não ter fim e um sorriso calmo e alegre, que parece sempre rir de algo que a pessoa não sabe, isso somado ao corpo definido, mas não muito musculoso de Gabriel o faz ao mesmo tempo atraente e irritante.
- HISTÓRIA:

A primeira vez que eu me lembro de ter aberto meus olhos estava chovendo, uma chuva fina e constante que por algum motivo me fazia lembrar alguém chorando, apesar de eu não saber exatamente o por que, mas mesmo eu gostando da chuva, eu sabia que tinha que levantar, eu tinha algo a fazer, uma missão a cumprir, mas eu não sabia o que era que eu tinha que fazer, ai então eu notei que não sabia onde estava, não sabia meu nome e não sabia quem era, a única coisa que eu sabia é que eu gostava da chuva

(...)

Gabriel, esse foi o nome que Henrique decidiu me dar depois de me encontrar vagando sozinho pelas ruas enquanto chovia, ele havia me dito que Noé havia construído a arca para escapar de uma grande chuva, uma chuva que era a fúria e a tristeza de Deus e no momento em que ele me viu ele sentiu como se o próprio céu estivesse chorando por mim, então ele decidiu me dar esse nome, pois pelo que ele sabia, Gabriel era o anjo mais amado de Deus e parecia que o próprio Deus chorava por mim, e então decidiu me ensinar como sobreviver no mundo que as pessoas normais não conhecem, um mundo de sofrimento, morte e violência, o meu mundo.

(...)

Novamente estava chovendo e eu não podia evitar não sorrir, eu amava as chuvas, as tempestades e o que eu mais amava naquele momento era a caçada. Não que odiar a caçada fosse mudar alguma coisa, pelo menos não depois do idiota que eu estava perseguindo ter machucado Henrique, agora não era mais questão de dinheiro , justiça ou honra, ela simples e pura vingança, algo que eu sabia que ele não aprovava, mas mesmo assim era a única justiça que se encontrava nas ruas.

- Por favor, por favor, por favor pare! Eu não queria ferir seu amigo, eu juro! Por favor, por favor, por favor - O homem era no mínimo cinco anos mais velho que eu, talvez em seus vinte anos e corria rápido, mas não mais rápido que eu, e ao contrario de mim, ele não conhecia aquela cidade como a palma da sua mão e também não praticava a arte de pular em prédio em prédio, se movendo de forma eficiente, e sendo assim era fácil para mim o guiar pelas ruas e o mandar para onde eu queria, um prédio prestes a demolir.

- Corra seu desgraçado! Pois se eu lhe pegar eu lhe mato! – Gritar dessa forma ela somente uma ferramenta para assustar, uma forma de fazê-lo pensar que ele estava fugindo e não sendo guiado para o seu fim, mas isso logo acabaria, pois o prédio que eu queria que ele entrasse estava na próxima esquina e era o único lugar para o qual ele poderia fugir. E então aconteceu como eu havia planejado desde que comecei a perseguição, mal o homem havia entrado no prédio e ele demoliu, assim como eu havia calculado mais cedo.

-Socorro...Socorro... Me... Me ajude Olhei para o homem caído embaixo de todos os destroços e sorri, ele tinha sorte, pois se não fosse isso já estaria morto e enterrado naquele mesmo prédio, mas a sorte somente o impediu de morrer no mesmo instante, ele estava condenado.

- Desculpa amigo, mais isso é pura e simples Vindice ( Vingança), Adeus.
(...)

Nas batalhas, às vezes é preciso sacrificar uma vida, duas, ou até mesmo mil, simplesmente para se conseguir uma vitoria e para sobreviver, às vezes é preciso sacrificar outras vidas, somente para que você possa fugir e mesmo que eu não quisesse admitir, esse era um desses momentos, a não ser que eu sacrificasse Henrique ou ele me sacrificasse, nós dois morreríamos.

-Henrique... Eu vou ficar para trás, enquanto isso você fog... – Eu jamais fui capaz de terminar aquela frase, nunca pude dizer a pessoa que salvou a minha vida para fugir e se salvar, pois antes mesmo que eu pudesse terminar de falar, ele morreu. Antes mesmo que eu pudesse derramar uma lagrima pelo meu amigo eu o vi, o maldito monstro que acabará de lançar um machado em meu amigo, um monstro com forma de homem, mas que de alguma maneira conseguia invocar arma após arma do nada, para nós perseguir. . Meu primeiro pensamento foi correr, o mostro que estava diante de mim era muito perigoso, eu não tinha nenhuma arma e estava com medo, mas então eu vi o corpo de Henrique caído ao meu lado, ele que sempre havia sido meu amigo e protetor agora estava morto e eu iria correr? Eu não era tão covarde assim, se eu fosse morrer, que pelo menos eu morresse tendo a minha vingança.

- Ei grandão, você me quer? Venha me pegar! - Assim que o monstro começou a correr em minha direção não pude evitar sorrir, ele pode ser grande e forte, mais eu conhecia aquela cidade com a palma da minha mão e estava na hora do mostro aprender o que era uma estratégia, e o significado da palavra vingança.

(...)

Já faziam duas horas que eu estava brincando de "pega e mata" com o monstro e isso só estava servindo para o deixar mais cansado e irritado o que servia completamente para a minha estratégia, mas antes que eu pudesse fazer o que queria eu precisava pegar alguns equipamentos, e eu havia conseguido eles em um prédio em construção não muito longe do lugar em que eu queria levar o ciclope.

(...)

- Ahahahahahahah! Você me fez correr muito seu maldito, pronto para morrer? - O sorriso do monstro ao me encurralar dentro do prédio condenado era tão ameaçador quando o de um lobo, mas agora eu também sorria, mostrando a eles meus dentes como se eles fossem uma ameaça.

- Claro, vamos juntos para o inferno. - E então o monstro finalmente percebeu que tinha algo errado e guiado por algum instinto achou uma das dinamites que eu havia espalhado por todo o prédio e finalmente entendeu o que estava acontecendo.

- Isso é suicídio!

- Não, isso é Vindice. – Falei sorrindo enquanto as bombas explodiam os prédios, me mandando voando pela janela que estava atrás de mim e por um momento eu vi asas de anjo, uma branca e uma negra brilharem em minhas costas, me fazendo sorrir com o pensamento de que Henrique estava certo, eu era um anjo.

(...)
Quando eu abri os olhos e percebi que estava chovendo, uma chuva fina e constante que por algum motivo me fazia lembrar alguém chorando, apesar de eu não saber exatamente o por que, mas mesmo eu gostando da chuva eu notei que havia algo em minhas costas, eram asas de anjo, e eu havia sido salva por elas.

- Ei garoto, tudo bem com você? - Olhei em volta procurando o dono da voz e quando o encontrei percebi duas coisas, ele sorria demais e tinha presas de vampiro. Assenti para ele confirmando que estava
tudo bem. - Qual o seu nome garoto?

- Gabriel -  E isso era tudo que eu me lembrava.